Guia sobre filtragem de ar hospitalar

O que você vai ver

A filtragem de ar hospitalar é um dos pilares para garantir ambientes seguros, controlados e livres de agentes contaminantes. Em unidades de saúde, onde o risco de infecções e contaminações cruzadas é elevado, o sistema de filtragem do ar precisa seguir padrões rigorosos de eficiência e conformidade.

Neste guia completo, você vai entender os principais tipos de filtros utilizados, as normas que regulam a filtragem hospitalar, e o que deve ser considerado para manter o ambiente hospitalar protegido, seja em áreas críticas, semicríticas ou administrativas.

Por que a filtragem de ar hospitalar é tão importante?

Diferente de ambientes industriais ou comerciais, os hospitais concentram pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, além de patógenos em circulação constante. O ar é um dos principais veículos de contaminação e pode carregar:

  • Bactérias e vírus (como Staphylococcus aureus, Pseudomonas e Influenza)
  • Fungos (como Aspergillus)
  • Partículas em suspensão com microrganismos aderidos
  • Odores e vapores químicos em áreas de limpeza ou esterilização

Sem um sistema eficiente de filtragem de ar hospitalar, esses contaminantes podem se espalhar entre pacientes, equipe médica e visitantes, colocando vidas em risco e elevando os custos com infecções hospitalares.

Classificação das áreas hospitalares

Para aplicar a filtragem correta, é fundamental entender que o hospital é dividido em diferentes níveis de criticidade:

1. Áreas críticas

Ambientes onde pacientes imunodeprimidos ou em estado grave estão internados. Exigem o mais alto nível de controle do ar.

  • Salas de cirurgia
  • UTIs adulto, neonatal e pediátrica
  • Centros de transplante
  • Isolamento de doenças infectocontagiosas

2. Áreas semicríticas

Ambientes com circulação constante de pessoas e equipamentos, com menor, mas ainda importante, risco de contaminação.

  • Consultórios
  • Salas de exames e recuperação pós-anestésica
  • Laboratórios

3. Áreas não críticas

Locais administrativos, recepção, refeitórios, corredores e salas de espera. Exigem boa renovação e controle básico da qualidade do ar.

Quais tipos de filtros são usados na filtragem de ar hospitalar?

A filtragem hospitalar é feita em múltiplas etapas, geralmente com sistemas em cascata, combinando filtros de diferentes níveis de eficiência.

1. Pré-filtros (G4 a M5 – ISO 16890)

Capturam partículas grandes, como poeira e fibras. Servem como barreira inicial para proteger os filtros mais sensíveis a seguir.

2. Filtros intermediários (M6 a F9 – ISO 16890)

Retêm partículas médias e finas. São usados principalmente em áreas semicríticas e como etapa intermediária em UTAs hospitalares.

3. Filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air)

Essenciais para filtragem de ar hospitalar em áreas críticas, os filtros HEPA retêm até 99,97% das partículas ≥ 0,3 µm, incluindo vírus e bactérias. Garantem ar ultrapurificado para ambientes com risco biológico elevado.

4. Filtros de carvão ativado

Utilizados para remover odores e vapores químicos, principalmente em áreas de limpeza, farmácias hospitalares e laboratórios.

5. Filtros ULPA (Ultra Low Penetration Air)

Mais raros, mas aplicados em ambientes que exigem filtragem extrema, como laboratórios de manipulação de patógenos de alta periculosidade.

Quais normas regulam a filtragem de ar hospitalar?

A filtragem de ar hospitalar é regida por normas e regulamentações que definem os níveis mínimos de purificação exigidos para cada tipo de ambiente:

  • RDC 50 (ANVISA): estabelece diretrizes para projeto físico de hospitais, incluindo HVAC e renovação de ar.
  • ISO 16890: norma internacional que classifica os filtros conforme sua eficiência em partículas PM1, PM2,5 e PM10.
  • ASHRAE 170: norma americana utilizada como referência para sistemas de ventilação em saúde.
  • NBR 7256 (ABNT): define os requisitos para sistemas de tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde no Brasil.

Boas práticas para garantir a eficiência da filtragem hospitalar

1. Definir corretamente os filtros por área

Evite usar o mesmo tipo de filtro em todo o hospital. A filtragem precisa ser proporcional ao risco do ambiente.

2. Realizar trocas periódicas dos filtros

Filtros saturados perdem eficiência e se tornam fonte de contaminação. Mantenha um cronograma de manutenção e inspeção constante.

3. Monitorar pressão diferencial e vazão

Utilize sensores e manômetros para verificar se os filtros estão operando dentro da faixa ideal e sem obstruções.

4. Manter UTAs (Unidades de Tratamento de Ar) em perfeito estado

Além dos filtros, os componentes das UTAs também precisam de manutenção, como serpentinas, bandejas de condensado e ventiladores.

5. Garantir pressão positiva ou negativa quando necessário

Salas cirúrgicas, por exemplo, precisam de pressão positiva para impedir a entrada de ar contaminado. Já salas de isolamento requerem pressão negativa para evitar a saída de ar potencialmente infectado.

Filtragem hospitalar e controle de infecções

A filtragem de ar hospitalar é uma das principais ferramentas para o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), que são responsáveis por milhares de internações e óbitos todos os anos no Brasil.

Além de proteger os pacientes, a filtragem adequada também resguarda:

  • Equipes médicas e técnicas
  • Visitantes e acompanhantes
  • Equipamentos hospitalares de alto valor
  • Produtos farmacêuticos e esterilizados

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