O município de São José dos Campos (SP) se apresentou como um local estratégico para abrigar uma nova unidade fabril da Prati-Donaduzzi, considerada hoje a maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil*.
O convite para levar uma filial da indústria paranaense para o estado de São Paulo foi feito pelo secretário de Gestão Administrativa e Finanças de São José dos Campos, José de Mello Correa, nessa quinta-feira (5), em visita à fábrica em Toledo, no Oeste do Paraná.
Na Prati-Donaduzzi, ele foi recepcionado pelo diretor-presidente, Eder Fernando Maffissoni e pelo diretor-financeiro, Marcelo Safadi Alvares.
São Paulo é o terceiro estado brasileiro a apresentar pacotes de benefícios para a farmacêutica construir seu segundo parque fabril nas suas regiões. Em julho, a Prati-Donaduzzi recebeu representes da Agência de Desenvolvimento Econômico do Pernambuco (AD Diper) e, em agosto, a comitiva do governador do Ceará, Camilo Santana.
Município desenvolvido
Em sua defesa, o secretário de São José dos Campos (SP), José Mello Correa, disse que a cidade tem expertise, infraestrutura e logística adequada para abrigar a corporação. A justificativas são as grandes companhias com sede na região, como por exemplo a Embraer, a General Motors, a Panasonic e, a Johnson & Johnson.
O município conta também com um dos maiores parques tecnológicos brasileiros, com mais de 120 empresas em funcionamento e 300 associadas; tem um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil e pode ser considerado um hub logístico ideal para a importação de matéria-prima e distribuição de produtos através dos portos, ferrovias, aeroportos e transporte rodoviário. “Somos uma das regiões mais tecnológicas, seguras e desenvolvidas do país ”, defendeu Mello.
Junto com esses atrativos, São José dos Campos ofereceu uma área de até 100 mil metros quadrados na Zona Especial do Parque Tecnológico, situado à beira da Rodovia Presidente Dutra, uma das movimentadas do país. “Queremos ser parceiros da Prati-Donaduzzi. Estamos à disposição para ajudá-los, inclusive, a desenvolver o projeto da nova fábrica”, reforçou o secretário.
De acordo com diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, a empresa tem interesse em investir em São Paulo, pois o estado concentra um percentual muito importante do faturamento da indústria de genéricos, mas está numa fase de cálculo de viabilidade. “Se construirmos em Toledo, o nosso custo de operação será menor, pois já temos uma estrutura preparada, precisando apenas de ampliação. Mas, estamos estudando também questões logísticas e a ampliação da empresa”, disse.
Melhor momento
Maffissoni destacou que a construção de uma nova planta é uma necessidade. “Estamos com um problema bom. Temos vários produtos já aprovados e prontos para serem lançados no mercado em 2019, mas já atingimos nossa capacidade produtiva. Precisamos de uma nova fábrica para continuar crescendo. Nossa meta é dobrar de tamanho a cada cinco anos”, explicou.
Esse crescimento estruturado é resultado de investimento em Pesquisa e Inovação. Somente em 2019, a empresa lançou 46 produtos. “Este ano crescemos 35% nas vendas de varejo se compararmos a 2018”, finalizou o diretor-presidente.
*IQVIA MAT JUL/2019 PMB + NRC Doses Terapêuticas
Fonte: Prati-Donaduzzi
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